Este post é um exemplo de como funciona nossa mente (quero dizer, pelo menos a minha, que não é nenhuma referência, vamos admitir - hahaha!)
Parece que acordei hoje na década de 60... Noossa! Verdade.
Realizei as tarefas da casa cantarolando uma música antiiiiga, que não me saía da cabeça - It's magic - e que eu ouvia quando era adolescente.
A cantora era Della Reese (voz grave para a época - não havia ainda Bethânia, Ana Carolina esses contraltos famosos).
E cantei... cantei... - minha voz hoje é ainda mais grave do que sempre foi - arrumei a casa, cuidei do jardim e vim para o computador. Postei o vídeo dessa cantora no facebook duvidando de algum "curtir", porque duvido também que alguém se lembre dela.
Pois bem, eu me lembrei, assim, do nada, como se diz atualmente.
Caminho perigoso esse das recordações... Mas vamos lá.
Adolescente? É, também passei por isso.
As lembranças, pareciam ter sido selecionadas, só as melhores.
Tempos idos e vividos.
Minha turma (hoje, galera) de amigos, os bailes (hoje acho que é balada, sei lá), os encontros nos clubes (acho que não há mais), os flertes (hoje azaração) os amassos (hoje pegação - que feio!) e as sessões de cinema.
Muito filme cabeça, mas a maioria romântico (água-com-açúcar, mesmo, desses que as meninas abriam o berreiro no cinema e os namorados aproveitavam para consolar abraçando a coitadinha, sabe como é? Eles nem ficavam constrangidos porque era normal. Aliás, acho que era mais uma estratégia feminina, porque mulher, desde sempre, é a maior estrategista). Não adianta se ofender, mulherada, vamos abrir o jogo.
Enfim, nessa do cinema, a lembrança particular foi o filme Christine, cujo trecho em vídeo também encontrei na internet (viva o Youtube!).
Os protagonistas... huumm, é só prestar atenção. Lindos, lindos...
Além disso, eram casados de verdade (ou viviam juntos, não me lembro) e a cabeça da gente pirava completamente.
A gente pensava que a vida era assim, essa harmonia, essa beleza o tempo todo.
Ô tempos.. hoje, as menininhas dão aula de A vida como ela é (desculpaê Nelson Rodrigues).
Não sei se isso é melhor ou não; o que sei é que foi ótima essa pausa no cotidiano.
Se eu vou revelar o motivo de ter lembrado justamente desse filme? É?
Pois sim... Essa lembrança (adorável) é só minha, tá?
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