sábado, 16 de junho de 2018

Suave lembrança

Não é de minha autoria, mas escrito há mais de cinquenta anos, em minha presença, revelou-se profético:
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"Pudesse eu compor um poema friorento,
onde nós dois, de mãos entrelaçadas,
passeássemos num bosque
sob a chuva rala, o vento esquivo,
a névoa...

Não quero manhãs de sol nem resplendor de flores,
se nosso amor, o amor de todos os amores
foi uma chuva rala, um vento esquivo,
a névoa."

*            *            *

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