quarta-feira, 29 de agosto de 2012

TARDE DO (S) ENCONTRO (S)

Há algum tempo, mencionei um acontecimento 'patrocinado' pelo Facebook - post "OUTRO REENCONTRO, de 08 de maio de 2012", aqui mesmo, neste blog, com a seguinte ilustração:
  
Sei, sei... Facebook, aquela rede social da qual não sou muito adepta...
Uma amiguinha dos tempos de internato - quando ambas tínhamos uns 10 ou 11 anos de idade - que perguntou se eu era eu... Não forcem, tá dando pra entender, sim!

Pois é... o dia marcado para o encontro foi hoje. E aconteceu.
São cinquenta e quatro anos! Cinquenta e quatro anos sem nos vermos, sem saber uma da outra, tendo guardado na lembrança apenas o nome de cada uma.  Não é comum isso, convenhamos.

Combinamos  nos encontrar numa delicatessen que fica no Centro Empresarial. Cheguei uns minutinhos mais cedo e, claro, não se tratasse de mim e seria tudo normal, mas distraída e atrapalhada - característica da vida inteira - promovo um episódio engraçadinho.

Vamos lá:
Na entrada, vejo uma bonita senhora conversando com uma jovem; ela me olha sorridente e eu, toda simpática, digo o nome da minha amiga. Ela sorri ainda mais, nos abraçamos com carinho e eu digo; - 'Chegamos um pouquinho antes do combinado, que bom!'
E ela (sempre com o sorriso lindo): 'Aah, eu acho que você está me confundindo com alguém...'

(&*%)_(}$%***?^:&s*hjkfNW98rtkk) MICÃO!!

Mas, tudo bem:  "L'élégance en toute circonstance".
Eu: -'Oh, desculpe, eu disse o nome da minha amiga e você sorriu...E as duas são bonitas assim...' (foi o que pude arranjar... ai, ai...)
Ela: 'Porque notei sua confusão, e conheço a pessoa com quem vai se encontrar (!), mas foi ótimo conhecer você também.' 
Vai ser chic assim, hein? O nome dessa moça é Ana.  Obrigada, Ana! Você é uma graça de pessoa!

........

Enfim, nos encontramos - agora as pessoas certas - e eu gostaria de reproduzir cada palavra nossa, cada gesto nosso, mas está difícil. Estou ainda emocionada e agradecida por esta oportunidade que a vida nos concedeu.
Conseguimos, mesmo assim, dividir com alguns conhecidos, nossa pequena história. Pessoas que conhecemos e que passavam ali pelo local. Até a proprietária da delicatessen se manifestou com alegria.

Conversamos por aproximadamente duas horas, falando de tudo, da nossa vida, o que aconteceu nesses 54 anos! aiai, 54! - e fomos descobrindo muitas 'coincidências', muitos amigos em comum, e chegamos até a namorada do meu neto que é sobrinha de um sobrinho da minha amiga. Não é impressionante? Cidades do interior são assim. Parentescos que a gente nem imagina.

As duas 'meninas' do internato  estavam ali, incrédulas, felizes, amigas. 

Eu me lembrava de Machado de Assis - "Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente" - e ela lembrou-se de Manuel Bandeira em "Velha chácara":

A casa era por aqui...
Onde? Procuro-a e não acho.
Ouço uma voz que esqueci:
É a voz deste mesmo riacho.
Ah quanto tempo passou!
(Foram mais de cinqüenta anos.)

Tantos que a morte levou!
(E a vida... nos desenganos...)
A usura fez tábua rasa
Da velha chácara triste:
Não existe mais a casa...
- Mas o menino ainda existe.

Como diz Guimarães Rosa,  "sei que estou contando errado, pelos altos. ...... desconto me dê o senhor, sei que estou falando demais, dos lados. Resvalo. Assim é que a velhice faz."

Conversa de professoras de Letras... Cursamos até a mesma faculdade, em épocas diferentes. Que coisa, não?
Acredito que um amigo e ex professor de Literatura gostaria de saber... Pode ser... Aliás, o nome dele também apareceu no nosso encontro.  Isto porque, embora não nos tenhamos visto em todos esses anos, estivemos - as duas - trilhando, mais ou menos, as mesmas veredas. 

Ah, para celebrar o reencontro, levamos, uma para a outra, sem ter nada combinado, o quê?!
Flores.

Pela impressão visual, parece, também, que o tempo  (ou a vida?) trabalhou em nós utilizando o mesmo modelo.  Muito, muito interessante e muito prazeroso .  

Obrigada, minha amiga. Foi mesmo emocionante.




*        *        *

BABOSA - A PLANTA QUE CURA TUDO...

Este post atende ao pedido de uma amiga.

 

 

Babosa

Escrito por PortalNatural
babosaPlanta medicinal, boa para a pele e os cabelos, fortalece o sistema imunológico, etc Além de beneficiar a pele e os cabelos, essa planta fortalece o sistema imunológico.
Há muitos séculos que civilizações do mundo inteiro consomem a babosa. Suas propriedades curativas são comprovadas pela ciência.
É uma planta rica em minerais e vitaminas antioxidantes que evitam o envelhecimento das células. Tem aminoácidos essenciais e secundários que regeneram e recuperam os tecidos, enzimas que atuam no processo digestivo, acelerando o metabolismo e, portanto, favorece a eliminação das toxinas e do colesterol. Outra substância, a acemannan, ativa o sistema imunológico na defesa contra vírus, bactérias e poluição ambiental.
A babosa também apresenta princípios ativos fitoterápicos que penetram na pele, hidratando e nutrindo. Seus componentes saponínicos e antraquinônicosagem como analgésico e antiinflamatório nas dores de coluna e outras dores. Os agentes alcalinizantes do sangue nela contidos, devido à normalização do PH, promovem equilíbrio fisiológico celular.
A FDA (Food and Drug Administration, dos Estados Unidos) admite que o suco da babosa tem no máximo 50ppm de Aloin, pigmento amargo de cor amarela e brilhante que está presente na casca e que deve ser estabilizado para o uso oral e local. A estabilização significa que a babosa está livre de contaminação por bactérias, fungos e vírus, como conservantes naturais e antioxidantes para proteger sua cor e paladar.
Propriedades:
Entre as inúmeras qualidades da babosa, destaca-se poderosa ação antipatológica, obtida por meio da estimulação do sistema imunológico, em casos de câncer de origem ionizante e biológico, gastrite e úlcera gástrica e duodenal, hipertensão arterial e problemas cardíacos, obesidade, artrite reumática e gota, artrose e osteoporose, prostatites e infecções ginecológicas, cálculos renais e vesícula biliar, alergias respiratórias como asma e bronquite e problemas dermatológicos como psoríase e aczema.
A babosa tem grandes benefícios quando usada externamente. Em forma de gel, 100% estabilizada, ela é incidaca para queimaduras, feridas incisivas, lesões por infecções bacterianas, eczemas e psoríase. Nesses casos, sua ação ocorre devido à penetração nas três camadas da pele, trazendo células hidratadas e oxigenadas para superfície, e removendo-as. A babosa que contenha elastina, colágeno e óleos essenciais é eficaz para hidratação e regeneração nutricional celular, resultando na perfeita manutenção da jovialidade da pele.
Por causa dessas propriedades, várias civilizações no passado homenagearam a Aloe Vera (a babosa) como dádiva à humanidade.
Na Índia, era chamada de cetro divino (as folhas apontam para o céu). Os chineses a chamam de Lu-Hui e a consideram boa para a saúde, longevidade e potência sexual. No Egito, em 1550 a.C., o papyrus ebers detalhava minuciosamente o valor medicinal da Aloe Vera. O herbário grego, Dioscorides (41-68 d.C.), afirma que a planta pode "induzir ao sono, fortificar o corpo, diminuir a barriga e limpar o estômago". Na Colômbia, é costume amarrar folhas de babosa nos pés e nas mãos de crianças para proteção contra mordidas de insetos. Tribos africanas, em epidemia de gripe, banhavam-se infusão de babosa para eliminar os germes. Caçadores esfregavam a babosa no corpo para disfarçar o odor da transpiração e passarem despercebidos pelos animais.
A babosa é um fitoterápico cujos benefícios possuem ampla comprovação científica.
Seu uso é também extensivo à veterinária.

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Aloé, ou babosa, uma planta medicinal?

ALOÉ (BABOSA) UMA PLANTA MEDICINAL




Em cima: foto das folhas das 3 espécies de Aloé (babosa), apresentadas aqui,
















Fotos acima (2): Babosa ou Aloé Vera (barbadensis) em vaso


São muitas as virtudes que se atribuem ao Aloé, ou Babosa. É uma das plantas com maior fama e utilização, como Remédio Caseiro, como produto natural manufacturado, e tem uma infinidade de aplicações, que incluem: tratamentos internos, da pele, do cabelo, etc.


A planta é comum, fácil de obter e de preparar para ser usada.
Para alguns usos nem necessita de preparação.


Há quem tenha sempre à mão, em vaso, porque é recurso, barato e eficiente, para muitos problemas e acidentes, como queimaduras, por exemplo.

A babosa das fotos em cima é a que eu uso. É, sem sombra de dúvidas, a melhor e mais eficiente.
Para usar internamente, corto um pedaço da folha, com cerca de 8 a 10 cm de comprimento, tiro os espinhos, junto sumo de maçã e trituro. Também se pode juntar maçã e água e triturar.
Se me queimo, corto um pedaço da folha do Aloé, abro ao meio e coloco sobre a queimadura uma parte deixando a outra no frigorífico (geladeira), para substituir uma pela outra logo que começa a aquecer.
Também costumo abrir a folha do Aloé ao meio, retiro a maioria da polpa para o sumo e coloco a casca debaixo dos pés, dentro duma meia. Remove os calos, incluindo os calos moles, internos, se usada com insistência (durante vários dias); mas também se sente o efeito internamente.Convém conhecer a planta, saber distingui-la porque, tal como acontece com muitas outras plantas, há uma infinidade de espécies que respondem pelo mesmo nome, em regiões (ou fontes de informação) diferentes; e também há uma infinidade de nomes para uma mesma planta (ou família de plantas com propriedades semelhantes), conforme as diferentes regiões, países (estou a pensar no Brasil), etc.


Também existe uma infinidade de produtos, no mercado, alguns deles caríssimos, preparados à base de Aloé.


Noutra altura espero poder complementar este texto com alguns dos usos mais comuns e benefícios do Aloé.


Este blogue (blog) destina-se, só, a apresentar as plantas e suas características mais relevantes.

O Aloé das fotos em cima, Aloé Vera, tem folhas que, quando desenvolvidas, tem comprimentos que variam entre 45 cm e 55 cm ou mais.
















Um Aloé Arborencens (em vaso), foto em cima.


Em baixo o mesmo aloé, babosa, mas num jardim público



















A seguir, ainda o mesmo aloé, com as suas características flores de inverno, no parque de Monsanto. São plantas antigas que atingem mais de 1,5 metros de altura e com folhas enormes (relativamente a esta espécie).











Este aloé também é usado para tratamentos. No caso da planta em vaso, as suas folhas (desenvolvidas) têm comprimentos que variam entre os 25 e os 35 cm; nos parques ou jardins as folhas são bem maiores.



Mais uma espécie de Aloé (foto abaixo). As folhas têm comprimentos de, até, 10 cm (entre 7 e 10 cm) e também pode ser usado medicinalmente.

















Na primeira foto deste texto apresentam-se as 3 folhas destas diferentes espécies de aloé, para se perceber bem as diferenças entre elas.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

TODA ATRAPALHADA


Estou numa confusão só; bem atrapalhada. Coisas para fazer e vontade de ficar no computador porque hoje – não sei por que – estive me lembrando de filmes e cenas de música nesses filmes. Esquisito, né? Sou esquisita, mesmo.

Então... Abri o facebook e comecei a enviar vídeos (by youtube) das tais músicas nos filmes. Teve de tudo: ‘Por una cabeza’, tango de uma cena do filme ‘Perfume de Mulher’; ‘Put blame on mame’, com Rita Hayworth no filme ‘Gilda’ (do fundo do baú); ‘Twist and Shout’, dos Beatles, em cena do filme ‘Curtindo a vida adoidado’; a cena final de ‘O som do coração’, um filme muito bonito, e por aí foi...

Coitados dos contatos no ‘face’... Se bem que quase ninguém tem paciência para ouvir e muito menos para assistir a vídeos.  Tá todo mundo apressado. A frase que mais se ouve é: ‘Tô atrasado’. Eu mudaria para “Sou atrasado”.  É... acho que ‘tô com a macaca’ – expressão mais antiga não há! Credo...

Sei lá, não estou bem... Adiei todas as tarefas que me propusera para hoje. Não fui e não vou a lugar nenhum. Decidi e pronto!

Amanhã é dia de ficar com o meu netinho lindo – Francisco está com oito meses de pura fofura. Tá lindo demais. Aliás, os dois da Lívia: Manuela e Francisco. Contrariando meus hábitos (não gosto de postar fotos nossas na web), aí estão os lindos:



 Mesmo atrapalhada como estou hoje, não dá para deixar de agradecer à vida, né não?

*            *            *

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CHICO BUARQUE e MILTON NASCIMENTO



"Cálice" é uma canção de 1973, escrita e interpretada por Chico Buarque e Gilberto Gil, onde o jogo de palavras era usado para driblar a censura. Mesmo assim sua execução foi proibida durante anos... E, se agora podemos, vamos cantar!...

Cálice
Composição: Gilberto Gil/Chico Buarque

Refrão:
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

(Refrão)

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

(Refrão)

De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

(Refrão)

Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça

*          *          *

terça-feira, 14 de agosto de 2012

" RAZÃO E SENSIBILIDADE"



By Carl Vilhelm Holsøe, from Denmark (1863 - 1935)- Oil on canvas -

[Danish School of Interior Painting. Beginning, founded in 1888]


Às vezes, precisamos parar um pouco, pensar no que já dissemos sobre os nossos gostos e preferências e talvez reformular alguns conceitos.  É mais ou menos o que está acontecendo sobre o que sinto quanto às redes sociais.
Não se trata de esnobismo, mas mantenho perfil em uma rede social pela facilidade de comunicação com minha família e alguns amigos. Recentemente, entretanto, tenho recebido inúmeras manifestações de carinho e atenção de muita gente e fico muito comovida.

Este quadro, por exemplo, foi postado em meu mural por alguém que conheço apenas virtualmente, de longe - Belém do Pará - e que, no entanto, prestou atenção no meu modo de ser e de apreciar a vida. Não é pouco, nesse mundo de tanto individualismo.
Evidentemente, trata-se de pessoa de extrema sensibilidade e a quem eu havia contado uma historinha curta da minha longínqua infância. Aqui, pretendo me estender um pouquinho. Afinal, tenho esse direito.
 
Vejam só: episódio que ficou numa época raramente lembrada porque a vida transcorre em meio a turbulências e calmarias, eliminando ou arquivando o já vivido.

Quando meus pais foram alertados sobre a possível tendência que eu teria para a música, resolveram me matricular no Conservatório de Música da cidade onde morávamos. E lá fomos nós - eu, bem preocupadinha com a novidade (devia ter uns sete ou oito anos de idade).  As várias salas e saletas do casarão antigo abrigavam instrumentos diversos, estrategicamente ali colocados para despertar o interesse de pais e alunos.  Durante a visita de reconhecimento passamos por várias destas salas - algumas estavam em plena atividade de aula, e os sons eram realmente diferentes e maravilhosos.

Pois bem, enquanto os adultos conversavam acertando detalhes práticos, eu fui bisbilhotando sala por sala. Uma em particular me chamou a atenção pelo som do instrumento diferente que eu ouvia pela primeira vez assim, sem acompanhamento, num solo que, hoje, costumo dizer que foi o canto de sereia, arrebatador aos meus ouvidos infantis porém espertos.

Fiquei realmente fascinada e olhava fixamente para as mãos de dois dos alunos que ali estavam - dois meninos. Ouvi o professor interrompendo algumas vezes a execução para corrigir alguma coisa. Suas palavras eram enérgicas mas ao mesmo tempo incentivadoras.

Meu pai, então, chamou-me para comunicar que me matriculara no curso de Piano, o instrumento mais apropriado para as meninas, segundo explicou a diretora da escola. (Estou entregando um pouquinho a época e a minha idade).  
Naquele tempo, raros eram os casos de enfrentamento ou desobediência às decisões paternas. E, afinal, eu gostava de Música, não me importando de que modo ou em qual instrumento seria executada. Fiquei feliz e disciplinadamente iniciei meu curso de Piano.

Para mim, o som mais atraente era a da sala de aula de Violoncelo, instrumento "pouco adequado" - na época - aos "modos femininos" de se sentar.  Coisa mais doida, não?

Pensando bem: não conheço violoncelistas mulheres mais maduras. São sempre jovens. Bom que os tempos tenham mudado!

Resumo: não cheguei a ser uma pianista, mas gosto de tocar até para mim mesma. Minhas filhas também gostam e tocam um pouco. Em nossa casa os  'saraus' particulares eram frequentes e divertidos. Elas criavam historinhas musicadas, enfim, bem diferente da fixação na TV. 
Isso passou, mas ficou na memória afetiva.

Simples, agora, entender a gratidão e emoção de receber um agrado assim numa rede social.

Obrigada, Telma, de Belém do Pará. Você me trouxe uma linda recordação da minha infância.


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