terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pausa


Alguma coisa aqui dentro reclamava pelo antigo hábito de ouvir a música dos Grandes Mestres.
Estive por algum tempo envolvida com a modernidade, a convulsão dos dias presentes, apenas me deixando levar pelo turbilhão. Sim, porque é um turbilhão, e, se não nos protegemos, somos tragados.
O alerta foi dado pelo mau humor sem motivo aparente, pela má vontade com os dias, pelo afastamento voluntário do convívio de um modo geral.
Sem sair, sem passear, cuidando com zelo excessivo de tarefas que, afinal, temos que repetir diariamente - cuidar da casa, das roupas, das plantas, do abastecimento material e a inútil preocupação com coisas que se resolvem com ou sem o meu concurso.

A alma minguando, o pensamento travado, uma espécie de torpor existencial que não sei definir.

Pois bem, perambulando pela rede - tecnologia até ajuda -  encontrei Chopin e sua Fantaisie Impromptu.

O som do piano de Arthur Rubinstein tomou todo o ambiente e a mim também.  Uma calma, um bem estar se instalaram quase que de imediato.

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Há dois dias estou ouvindo os clássicos que tenho à disposição - de Bach a Mozart - e tudo está voltando ao seu lugar.  Remedinho bom, né?


"O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. 
Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos."
Fonte: Wikipédia

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