Władysław Szpilman
(Sosnowiec, 5 de Dezembro de 1911 — Varsóvia, 6 de Julho de 2000)
Nascido numa família judaica, trabalhou em Varsóvia como pianista para a rádio polonesa (onde conheceu uma cantora e o seu marido ator) até a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939.
Com a Alemanha Nazista estabelecendo o gueto de Varsóvia, ele foi forçado a instalar-se ali com a família, tal como todos os que eram de ascendência judaica.
Continuou a trabalhar ali, como pianista, num restaurante.
Com ajuda do casal amigo, permaneceu no gueto até a população judaica do mesmo ser conduzida aos campos de concentração, quando então foi para dois outros esconderijos após o local ter sido descoberto. Após o amenizar da guerra, escondeu-se em prédios abandonados.
Em 1945, pouco depois do fim da guerra, escreveu um relato da sua sobrevivência em Varsóvia.
O livro foi publicado na Polônia, com o título Śmierć Miasta, «Morte de uma Cidade», fortemente censurado pelas autoridades comunistas, descontentes com a sua perspectiva da guerra, e o número de cópias impressas foi reduzido.
As memórias de Szpilman não foram reimpressas senão cinquenta anos depois, em 1998, ano em que foram publicadas em inglês (e muitas outras línguas) com o título "O Pianista", obtendo repercussão mundial.
Em 2002 foi produzido um filme baseado na mesma obra, também de nome "O Pianista", pelo realizador Roman Polanski, com Adrien Brody interpretando Szpilman, papel que lhe rendeu o Oscar para Melhor Ator Principal naquele ano.
Após a guerra, Szpilman prosseguiu a sua carreira musical, tornando-se um dos mais produtivos compositores poloneses.
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Fonte: Wikipédia
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