Arte: Emma Taylor |
O título desta postagem é para mim mesma, já vou esclarecendo, que é para evitar interpretações variadas.
Dito isso, estou aqui meio sem-graça depois de passar algum tempo 'zapeando' páginas do facebook ao mesmo tempo em que volto à minha página pessoal - que, aliás, está ficando esquisita também.
Como sempre faço, leio alguns jornais todos os dias - tô achando que gosto de me aborrecer - e as notícias variam pouco. Clima sempre pesado, viu? Depois do "Charlie Hebdo", agora a execução do traficante brasileiro na Indonésia e o 'repúdio' de Dona Dilma Rousseff ao cumprimento da lei daquele país; e por aí vai a loucura geral.
Reações diversas - por vezes exacerbadas - são o que me causam maior desconforto, por minha incapacidade de compreensão diante de tanta teoria. Verdadeiras guerras ideológicas bestas , tentativas insanas para convencer o outro, 'certezas' tão frágeis...
As pessoas fazem questão de emitir seus pensamentos em 'voz' bem alta (no caso, quase em CAIXA ALTA) 'cheias de razão', cada uma diferente da outra sempre afirmando que 'certa' é a sua própria visão de mundo. A do outro está sempre errada. E tem de tudo, nossa!
Panfletários (a maioria), radicais, mediadores (querendo ser bonzinhos), indiferentes, místicos, enfim, não consigo uma classificação pelo menos esclarecedora. Não dá, é muita confusão de ideias.
Daí, vêm as postagens mais malucas, às vezes debochadas, outras cínicas, outras ainda chorosas - sem esquecer as inúmeras religiosas - sempre tentando derrubar a 'tese' do outro ou apenas chocar mesmo. Uma pobreeeeeza! Falam e escrevem o que lhes vem à telha e não admitem qualquer posicionamento diferente. Está montado o 'circo'...
De minha parte, fico aqui, lendo, observando, tentando me acostumar com isso, é bom que se diga, porque não vai mudar...
Hoje, por exemplo, nem quero participar da rede social. Vou ficar quieta, melhor assim.
Minha opinião é apenas a minha opinião - aliás, bastante prejudicada pelos acontecimentos tão conflitantes - sem buscar aquiescência de ninguém. Guardo-as para mim e vou tratar de outros temas como literatura de ficção, poesia e o cotidiano particular das coisas simples.
Tô cansando, viu? De verdade: estou ficando muuuuito cansada disso tudo.
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