sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Apenas comentando

Postagem recebida no facebook em 01 de fevereiro.
Comentei com meu texto abaixo mas não enviei. Talvez trouxesse discussões estéreis.



Comentário NÃO enviado

Gente... o fenômeno da sincronicidade comigo funciona mesmo! Dá uma olhada no texto que escrevi hoje, por um acontecimento também hoje:

Itatiaia, 30 de janeiro 2015 – sexta feira

Impressionante a capacidade de dispersão - ou abstração, já nem sei mais - de algumas pessoas... Pode-se falar o que quiser, em voz alta, e elas não ouvem, não dão a mínima. 'Concentração braba !' Ou não. Eu, hein?
Até o olhar é meio abestalhado.
Não estou me referindo a uma pessoa especificamente, embora o ocorrido hoje tenha endereço sim.

Também não quero culpar os novos brinquedinhos tecnológicos porque mesmo antes da invenção dessas geringoncinhas, conheci e convivi com gente estranhamente alheia à presença de outros. Acho isso muito esquisito.

Atualmente, como tudo é pesquisado e rotulado pela Medicina, o diagnóstico dessa grossura que parece acometer muita gente é o tal de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), doença cercada de controvérsia.
Por atingir principalmente crianças, muitos pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida.
Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada.
Na fase adulta, o problema pode se manifestar como a causa de uma severa baixa autoestima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção nos outros. Essa é a informação técnica profissional médica.

Não duvido nem de que haja realmente as pessoas que apresentam esse quadro patológico nem de que, muitas vezes, trate-se apenas de resultado de uma péssima educação.

Está se tornando muito comum a pessoa sempre se colocar no centro de qualquer atividade, de qualquer assunto. É a vez do Eu, eu eU eu...por isso, o outro pouco importa. -'Ah, ele falou alguma coisa?', - ' O quê? Eu estava distraído.....' e por aí vai. Isso, quando não cai aquele silêncio mortal.

Bem, mas se a medicina descobriu uma nova doença e lhe deu um nome tão pomposo, a sugestão é aproveitar o embalo e procurar por diagnóstico confiável e correspondente tratamento que melhore o estar em sociedade, a interação, a atenção (o muderno é "foco"), enfim, tentar não receber atestado de idiota ou mal educado.

*         *         *

Nenhum comentário:

Postar um comentário