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Manifestantes protestam contra nomeação de Lula na Av. Paulista, SP. 16/03/2016 (Foto: JF Diário / Estadão) |
Será que desta vez é pra valer? Ou vamos sair no melhor da festa?
É isso que a besta do Apocalipse queria? Sentar no trono aquecido pela marionete?
'Incendiar o país', para mim, tem o significado de acender a chama da VERGONHA NA CARA, do REPÚDIO a essa cambada que tomou de assalto TODAS as Instituições.
Manifestantes protestam contra nomeação de Lula em frente ao Palácio do Planalto, Brasília. 16/03/2016 (Foto: Michel Filho / O Globo) |
Sem essa de atentado ao Estado de Direito
A crise política escalou vários degraus. E deverá escalar outros mais até que se vote no Congresso o pedido de impeachment de Dilma
17/03/2016 - 08h02
Ricardo Noblat
Se feito com autorização judicial e se a Polícia Federal não cometeu nenhum tipo de ilegalidade no ato de captura ou de edição das gravações, o grampo que registrou quase um mês de conversas travadas por Lula ao telefone está longe de configurar um atentado ao Estado de Direito, tampouco desrespeito à autoridade da presidente da República como querem o governo, o PT e os que o apoiam.
Lula é suspeito de corrupção e de ocultação de patrimônio. Vinha sendo investigado há muito tempo pela Lava-Jato e pelo Ministério Público de São Paulo.
O juiz Sérgio Moro autorizou o grampo em celulares de agentes responsáveis pela segurança de Lula, já que ele não tem celular em seu nome.
A Polícia Federal passou a autorização a empresas de telefonia. Somente elas poderiam aplicar o grampo. E assim se fez.
Quem falou com Lula por telefone enquanto o grampo funcionou teve seus diálogos com ele registrados. Há vários telefonemas de Lula para Dilma e de Dilma para ele, assim como de funcionários de vários escalões do governo.
Algumas das conversas mais reveladoras começaram a ser divulgadas ontem. A pedido do Ministério Público Federal, o juiz Moro quebrou o sigilo do que a Lava-Jato apurou a respeito de Lula.
Por que o fez? Porque Lula só poderá ser investigado, doravante, mediante decisão do ministro Teori Zavaski, o relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal.
Como ministro de Estado nomeado por Dilma para chefiar a Casa Civil da presidência da República, ele terá direito ao chamado fórum privilegiado.
De resto, o juiz Moro acha que os “governados” têm o direito de saber o que “os governantes” fazem.
O que os governados começaram a saber desde ontem detonou manifestações populares em 17 Estados. Algumas delas entraram pela madrugada de hoje.
Lula foi o alvo de todas elas, assim como Dilma.
A crise política escalou vários degraus. E deverá escalar outros mais até que se vote no Congresso o pedido de impeachment de Dilma.
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