Estou encolhida aqui. O termo que encontrei para resumir a situação. Encolhida.
São as notícias escabrosas sempre aumentando e me fazendo encolher ainda mais.
Quem sabe, eu desapareça, desintegre, vire purpurina, vá pra Pasárgada?
Sobre o absurdo das mortes de refugiados, bate na minha cara a seguinte manchete: "Naufrágio da humanidade."
É para se pensar muito nos vários sentidos.
A humanidade em nós - os supostamente humanos - afundou, sumiu, desapareceu no oceano de crueldade, de indiferença, de curiosidade mórbida.
"Mais de 2.300 mortes foram noticiadas este ano - dois afogados por hora no Mediterrâneo. Na semana passada, 4 crianças estavam entre os 71 asfixiados num caminhão na Áustria. A diferença é que, desta vez, o mundo foi obrigado a ver."
Para quem quiser ler sobre o assunto, está lá, no 'Estadão'. Eu não posso mais.
O que sinto em tudo isso - só posso mesmo sentir, uma vez que nada entendo de política internacional ou nacional - o que verdadeiramente sinto é que os problemas atualmente só são vistos pelos efeitos, pelas consequências. Não se buscam as causas, Desse modo, como encontrar solução?
Não importa, há problemas - grandes problemas - no mundo todo. Oriente Médio, Europa, Américas, enfim a balbúrdia é geral.
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