THIAGO CASTILHO - Advogado e escritor.
A política do país não é vida pessoal de ninguém, portanto está sujeita a deliberação coletiva.
No popular: cada cabeça é uma sentença e só existe uma forma de coexistirmos cordialmente, tratando uns aos outros com EDUCAÇÃO E RESPEITO.
Minha vida pessoal não é da sua conta, mas a vida política do Brasil é da nossa conta e se eu penso que estou certo e você pensa que está certo e nós dois somos pessoas inteligentes, éticas e sérias, quem está certo? Quem julgará?
Tudo na política é uma questão de negociação e nossa negociação chama-se democracia. Por enquanto é a melhor via para a cidadania, o bem comum, a ordem jurídica e a paz pública.
Destarte, não há outro caminho que não seja A DEMOCRACIA, O DIÁLOGO E A DIPLOMACIA. Você não irá impor seus interesses a mim e nem eu a você.
Teremos que chegar a um denominador comum sobre os direitos negociáveis (públicos, é claro). O nome disso é eleição.
Agora, considerando a qualidade intelectual e moral de nossos representantes políticos, como dizia Drummond “Chegou um tempo em que não adianta morrer” e segundo Manuel Bandeira “Nascer de novo também não adianta.”.
Qual é a solução? A boa e velha ética, o bom-senso e a solidariedade que nunca tivemos.
Mas sempre é tempo de mudar, melhorar e recomeçar dessa vez com mais inteligência, responsabilidade e por que não um pouco de bondade? Podemos? “Mas você tentou?” Dostoievski.
É imprescindível cultivarmos o respeito às diferenças e transigir sempre.
Afinal, “Deixa de ser nobre o que não é maleável.” Drummond.
Quer me convencer? Aperfeiçoe seus argumentos. Não os tem? Cale-se.
E nunca se esqueça da partícula elementar da Constituição (nossa lei suprema): O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
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Resumindo: cuida da sua vida que eu cuido da minha e ambos cuidamos da nossa vida política brasileira.**
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