Tela de J.BATISTA (jovem artista do Rio de Janeiro) para III CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA - BRASÍLIA 2012 |
Reafirmo minha preferência pela literatura de ficção.
Estou dizendo isto porque vi atualizado, por acaso, um passado bem distante. Foi por acaso, sim. Nessas minhas leituras inúteis sobre o que acontece neste país multifacetado, multicolorido, multi tudo.
Sem nostalgias, sem pieguices, mesmo sem saudades - sentimentos esses agora também inúteis - encontrei, permeando minha história pessoal, algumas referências em publicações bem diversas: notas de falecimento, crônicas, artigos variados, artes plásticas, enfim, uma miscelânea.
Acredito que este texto só fará sentido para mim mesma, mas não importa. Vale o registro.
No meio disso tudo, reafirmo, minha preferência pela literatura de ficção. Ali, pelo menos, não há interferência da memória do leitor.
As histórias reais, com o passar do tempo, se modificam, adquirem também caráter ficional e vão para o imaginário de quem não as viveu.
Devo dizer que foram bem interessantes algumas descobertas sobre o futuro que a gente combinou, ou melhor, que a gente não combinou (desculpe, Chico Buarque).
ôi Sueli,
ResponderExcluirConcordo viu, quando nós não traímos as nossas memórias, alguém se encarrega de o fazer, já que as memórias são sempre fidedignas bastando para isso que sejam respeitadas. Por vezes as guardamos mas porque ao lembrar também lembramos o que ansiamos esquecer voluntáriamente, mas esse é um ato só nosso, outras pessoas não têm o direito de alterar ou manipular as nossas vivências.
Beijo
Lisa