segunda-feira, 4 de junho de 2012

AVESSAS CONTRIBUIÇÕES...

Em dúvida se saio, vou a Resende trocar um presente que comprei para o meu neto e não deu muito certo, ou se deixo para outro dia. 
Resolvo deixar para outro dia.
Preciso aproveitar o tempo que esse provedor me concede para estar na internet e escrever um pouquinho, saber um pouquinho das coisas.
Isso mesmo, a dificuldade continua e nada de solução. Sei que tenho reclamado bastante, mas que fazer? ...
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Bom, minhas filhas ainda estão em viagem; quando é possível, verifico a atualização das páginas no facebook, meio que encontramos de estar em contato. Hoje consegui entrar na internet - embora com muita lentidão - mas não havia recados. Sei que à tarde estarei sem comunicação. Então, só amanhã.

Com isso - essa precariedade do acesso à internet - ontem estive assistindo a um programa do qual até gostava um pouco, mas fiquei decepcionada. É o "Saia justa", no canal GNT.

Resolveram fazer uma brincadeira entre os participantes e o tema era que tipo de pontuação cada um daria a sua vida, o que, aliás, foi muito mal explicado pela jornalista que comanda o programa.

Assim, um dizia que seu modo de ver o mundo refletia mais um ponto de Exclamação (!), outro seria mais Reticências (...), outro ainda, Dois pontos ( : ); pois bem, a tal jornalista não conseguia situar o emprego correto de nenhum dos sinais. Confundia Exclamação com Interrogação, Reticências com Ponto e vírgula, não sabia o nome nem para que servia o Travessão, enfim, um desastre.
Sei que isto tem pouca ou nenhuma importância, haja vista a popularidade dos participantes do programa e o desconhecimento também da maioria dos telespectadores (desculpe o esnobismo, estamos no Brasil, 'um país de todos' (haha!) - mas, convenhamos: para uma jornalista, questões de gramática deveriam estar resolvidas, não?
Enfim, vai ver, eu é que sou chata e fico cobrando coisas que ninguém repara.

Fico pensando é na situação do Ensino em nosso país. Coisa mais triste... Nem o próprio idioma é cultivado, muito menos respeitado.

Mais tarde - beeem mais tarde - aconteceu o inverso num programa de entrevista. O entrevistado era um emérito professor de uma Universidade respeitável e também escritor. Tudo bem, eu não o conhecia e me interessei em saber quem era. Demonstrou muito conhecimento da língua, muita erudição e muuuuita, mas muuuita antipatia.
Estranhamente, a entrevistadora - também uma jornalista renomada - partiu para um comportamento esquisitíssimo. Derreteu-se e derramou-se toda para o lado do entrevistado, numa atitude bem extravagante e nada profissional.
Ri muito de tudo, principalmente porque o tal professor parecia aceitar, cheio de vaidade, cheio de si - ou seja - como diz o Mário Quintana, cheio de nada, aquele joguinho grotesco.
Engraçado e decepcionante, quando não se consegue, nem nos canais pagos, ter um mínimo de entretenimento ou informação decente.

Finalmente, desisti dos programas e assisti a um filminho até o sono chegar. 
Graças a Deus, durmo e acordo muito bem, contrariando os estímulos da TV e da Internet.

Ainda bem que este blog tem por título Avesso. Tenho vivido, mesmo, nestes dias, o avesso das coisas.
Eu hein?!

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