domingo, 10 de junho de 2012

VIAGEM E APRENDIZADO

Agradeço demais tantos presentes que minhas filhas me trouxeram de sua viagem. Elas sempre fazem isso.
Voltaram impressionadíssimas com a obra de Gaudi na Espanha, o que achei maravilhoso.
E cá estou eu, podendo servir cafezinho em xícaras pintadas com a obra de Gaudi. Não é, mesmo, um luxo?A caixa representa o Dragão de Komodo e é linda!
Eu conhecia pouco ou quase nada desse fantástico arquiteto e designer. Claro, fui ao Google.
Olha aí:

O HOMEM, ANTONI PLÀCID GUILLEM GAUDÍ (1852 - 1926)
Vindo de uma família de artesãos caldeireiros do cobre, Gaudí cresceu cultivando desde cedo o senso estético, o amor pela arte, a natureza, a crença e o fervor cristão.
Na escola de arquitetura, apesar do reconhecido potencial, passou aos trancos e barrancos, por causa da frequência a desejar, a rebeldia e negligência nas tarefas acadêmicas. O diretor, no dia da sua formatura disse que ou estavam todos na presença de um gênio ou de um louco.
Mais tarde, a resposta ficou clara. Mas, revolucionário, sem meio termos, com métodos excêntricos de trabalho, muitas vezes Gaudí foi incompreendido no seu tempo. Na verdade, até hoje.
Visto na época como um eremita emburrado, paradoxalmente, teve a vida toda um círculo sólido de amigos leais.
A ambição no trabalho não se refletia de forma alguma no aspecto materialista. Tudo o que ganhava ia direto para as mãos do pai, enquanto ele era vivo.
Quando Gaudí foi atropelado, em 1926, vestia roupas tão modestas que, por dias, antes de falecer, chegou a ser considerado um indigente.
Ninguém sabia quem ele era.
Amou uma mulher (talvez duas) e, ao encarar a rejeição (já estavam comprometidas), viveu em celibato.
Após sua morte, o corpo foi colocado numa tumba na Sagrada Família.
Que diria hoje se soubesse que depois de tantas críticas e batalhas em vida, seu legado, em pleno século XXI, continua a crescer e a inspirar?

“Originalidade significa voltar às nossas origens.”- Antoni Gaudí


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Apesar de ter nascido na pequena cidade de Reus, o arquiteto Antoni Gaudí i Cornet é considerado o filho mais ilustre da região catalã, pois foi em Barcelona que deixou a maioria de suas obras.
Viveu durante o apogeu do Modernismo, movimento artístico espanhol correspondente ao art nouveau francês.

Desde criança sofria de reumatismo que o acompanhou durante toda sua vida. Essa doença o impedia de participar de muitas brincadeiras com outras crianças de sua idade, por esse motivo, passava muitas horas de seu tempo livre observando animais e plantas, o que lhe fez adquirir um senso muito aguçado sobre os princípios do naturalismo. A esse respeito, Gaudí escreveu: “A linha reta é uma invenção do homem. A natureza não nos apresenta nenhum objeto monotonamente uniforme”.

As formas orgânicas foram sua maior fonte de inspiração, mas Gaudí também buscou estímulos na arte gótica, nos livros medievais e na arte árabe. As primeiras obras de Gaudí são as mais influenciadas pelo estilo mourisco, sendo o mosaico um elemento bastante freqüente na decoração de ambientes internos e fachadas.
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