domingo, 18 de maio de 2014

As tais coisas...


Ontem foi um  sábado animado. Uma das filhas me pediu para ficar com o netinho por um tempo (muito curto) enquanto ela e a neta fizessem uma visitinha rápida a uma amiga.
Foi uma delícia porque esse meu neto está com dois aninhos e é uma beleza de esperto e simpático. Saímos, andamos na avenida - ele de mãozinhas dadas comigo, uma graça - brincamos, jogamos bola, enfim, o tempo voou.

Depois, conversando em família a propósito da cor dos olhos dos bebês e a herança genética, surgiu o assunto sobre coisas consideradas  inúteis - segundo minha filha e o marido - que constam do currículo escolar, entre elas aquelas questões de Biologia, Física e outras tantas que parecem nunca terem sido utilizadas na vida adulta.
Com a minha boca grande, discordei  dizendo que infelizmente hoje as pessoas costumam desprezar tudo o que não tem aplicação prática e/ou imediata e tal... bem, o que aconteceu é que hoje, logo pela manhã, venho ler, na internet, os blogs de que mais gosto e encontro não só a crônica abaixo, mas também um outro artigo, mais longo e muito interessante que publiquei no blog Ouriço Elegante, também comentando o assunto.
Legal, né?

"Há mais coisas entre o céu e a terra..."

O PÊNDULO DE NEWTON E O AMOR
Jéssica Perizotto

O pêndulo de Newton é aquela quinquilharia decorativa que vemos com certa frequência em escritórios. São alguns pêndulos ligados a uma armação por duas cordas de igual tamanho que servem para restringir o movimento ao mesmo plano. Complicado e simples, assim como o amor.


Mas, não é essa descrição e tampouco o clássico brinquedo decorativo que me fez unir a exatidão da física com a ambivalência do sentimento romântico.
Como tudo na ciência exata, o brinquedinho é só uma representação tátil de uma ideia abstrata: o momento linear.
É aí que começa a metáfora, convido os leitores a fazerem uma leitura não pensando na explicação de um termo de física complicado, mas sim naquele sentimento que algumas vezes faz com que nós entremos em rota de colisão.
O momento linear é uma das grandezas físicas fundamentais ao interrelacionamento (sempre mútuo) entre dois entes ou sistemas físicos.

A segunda grandeza é a energia.
Os entes ou sistemas em interação trocam energia e momento.
Para acontecer a conservação do momento linear é necessário que a resultante das forças externas que atuam no sistema seja nula, ou seja, apenas ocorram forças internas.
A conservação do momento linear está dividida em quatro tópicos: Impulso e momento linear, momento linear de um sistema de partículas, conservação do momento linear e colisões.

A colisão é a parte séria do amor, a parte da decisão: uma colisão “é um evento isolado, no qual dois corpos exercem, um sobre o outro, forças relativamente elevadas por um tempo relativamente curto”.

No dia-a-dia dizemos que uma colisão é um choque, o contato de dois corpos. Quando dois corpos colidem pode acontecer que a direção do movimento não seja alterada pelo choque, isto é, eles se movimentem sobre uma mesma reta depois da colisão.
Entretanto, pode ocorrer que os corpos se movimentem em direções diferentes.

Isso explica alguma coisa a respeito do amor? Provavelmente não, é só um recurso a mais para confundir cabeças apaixonadas!
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Fonte da Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Momento_linear http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20042/Luciano/colisoes.html

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