O fato é que achei tudo de uma pobreza, de uma mediocridade... escrevo muito e não digo nada.
Estou sinceramente tentada a parar com esse negócio de internet. Não posso negar que às vezes me distrai um pouco. Mas distrair do quê? A vida está simplesmente acontecendo, independente da minha participação. Sinto-me uma 'carta fora do baralho' (clichêzinho pobre também).
Na rede social a mesma coisa de sempre: aquelas bênçãos em várias linguagens religiosas (ô povo sincrético...), as citações nem sempre confiáveis de poetas e escritores aclamados (ô povo culto...), as incitações para campanhas de todos os tipos (ô povo engajado...), as 'trollagens', as brincadeiras, as piadinhas (ô povo feliz...). e eu 'entrando na roda'. Resultado: perda de tempo para cuidar das coisas materiais - aliás, no facebook, parece que estamos todos levitando de tão beatificados, até santificados, sem necessidade deste mundo prosaico e real, deste mundo onde o que prevalece é o 'salve-se quem puder', 'problema seu', 'não tenho nada com isso'.
Aqui, na vida que vale, a coisa é bem diferente. Ninguém 'compartilha' o sucesso ou o fracasso não. Cada um 'na sua' e todos indiferentes uns aos outros.
Uma vez por semana, no dia da aula de pintura, não ligo o computador. Fico 'desconectada' mesmo e noto que aqueles que estão fora da internet relatam experiências bem mais interessantes. São pessoas que se olham nos olhos , falam de tudo com simplicidade e valorizam essas poucas horas em que estão reunidas. Gosto muito mais. De verdade, não aguento mais internet! Estou voltando às minhas agendas escritas à mão.
Desabafo feio esse... feio e sincero.
**
Convite da Liliane para dar uma volta, fazer um lanche em Penedo, estar com os netos - Henrique vai para o Rio ainda hoje.
Preciso mesmo sair um pouco. Talvez afaste esse desânimo.
**
Não nos demoramos, mas valeu. Um cafezinho no Pérgola, uma esticadinha no Pé de Canela, música boa, conversa pouca. Cada um com o seu aparelhinho 'muderno'.
Minha filha Letícia me enviou como presente do Dia das Mães o livro de Paulo Leminski, 'Toda Poesia'. Fiquei emocionada de tão agradecida. Sei que não encontraria nas livrarias daqui.
Enfim, todos estão aparentemente muito bem e isso é o que importa.
**
Convite da Liliane para dar uma volta, fazer um lanche em Penedo, estar com os netos - Henrique vai para o Rio ainda hoje.
Preciso mesmo sair um pouco. Talvez afaste esse desânimo.
**
Não nos demoramos, mas valeu. Um cafezinho no Pérgola, uma esticadinha no Pé de Canela, música boa, conversa pouca. Cada um com o seu aparelhinho 'muderno'.
Minha filha Letícia me enviou como presente do Dia das Mães o livro de Paulo Leminski, 'Toda Poesia'. Fiquei emocionada de tão agradecida. Sei que não encontraria nas livrarias daqui.
Enfim, todos estão aparentemente muito bem e isso é o que importa.
* * *
Nenhum comentário:
Postar um comentário