domingo, 2 de março de 2014

DAÍ.. que é Carnaval!

Banda de Ipanema comemora 50 carnavais
 com encontro de gerações
Cerca de 80 mil foliões, de todas as idades, se reuniram para celebrar as cinco décadas do bloco que desfila pela Avenida Vieira Souto



Banda de Ipanema comemora 50 carnavais Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo

RIO - Há 50 anos, três amigos resolveram colocar o bloco na rua. E o resultado não poderia ter sido melhor. Hoje, a Banda de Ipanema mostra que o carnaval não é só para os jovens. Depois de meia década (*), o bloco atraiu, no desfile deste sábado pela Avenida Vieira Souto, foliões de todas as idades. E os fundadores ficaram muito contentes com a dimensão que a banda tomou.

(Jornal O GLOBO, 02 de março de 2014)

(*)Acredito que o articulista quis dizer  "meio século"... (eeeitaaa!  hahaha!!)

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Pois é... lendo as notícias neste domingo de Carnaval -  festa anual, (?) que hoje, para mim, já não diz nada - vêm-me as lembranças de outros carnavais... principalmente no que se refere às músicas compostas para a ocasião.
Já sei, já sei... podem me chamar de velha saudosista , podem dizer que vivo no passado (nada, sou véia moderninha... olha o blog aí!).
O que gostaria de registrar é o que o correr do tempo faz com os costumes, a linguagem, a observação do cotidiano.
Para isso, vou ao youtube (não falei que sou moderninha e gosto de tecnologia?), encontro esse vídeo - e eu havia acabado de nascer na época dessas músicas, viu? - ouço as letras me divertindo muito com a crítica social, política, enfim, com a irreverência e a malícia ali contidas, numa brincadeira que refletia a intenção do Carnaval: a sátira, a crônica dos costumes, ordem vigente subvertida, crítica social e política por meio do riso, inversão de papéis.  Sem vulgaridade, sem pornografia - ainda que a intenção maliciosa existisse -, as metáforas aguçando nossa percepção, obrigando-nos a pensar...

Começando pelo cantor. Ele próprio se denominava "Black Out" - nossa! hoje é politicamente incorreto, denota racismo, configura bullying, sei lá o quê - e era um artista respeitadíssimo, aparecia em quase todos os filmes das grandes e poucas produtoras de cinema no Brasil.

Sem saudosismo, sem comparações, oportunidade de rever alguns conceitos... só isso.
Vamos lá!




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