Coincidentemente, no dia 15 de outubro agora - Dia do Professor - , o Henrique, meu primeiro neto, me trouxe uma tela autenticada de Leonid Afremov, artista contemporâneo que tanto admiro (imagens de suas telas sempre aparecem nos meus blogs e no facebook).
Estou ainda emocionada e agradecida, querendo "curtir" sozinha, por enquanto, o meu contentamento.
Estou ainda emocionada e agradecida, querendo "curtir" sozinha, por enquanto, o meu contentamento.
(Nossa foto recebendo o quadro das mãos do Henrique "sumiu" daqui. Tentei copiar do álbum da minha linha do tempo e não deu certo)
Esse meu neto é assim amoroso, atento ao que conversamos - e conversamos muito, graças a Deus - sobre a vida, a criação humana no campo da Ciência, da Arte, enfim, falamos sobre muitas coisas; aprendo com ele a maneira de ser dos jovens e sua visão de mundo, seus planos, seus interesses, assim me mantendo parte dessa vida sempre em movimento. Sou-lhe muito agradecida também por isso.
Nos tempos atuais, quando a tal "vida corrida" é a expressão mais utilizada, os momentos em que estamos com a família - ele cursa medicina em Universidade Federal, daí... - aproveitamos para estreitar nossos laços de amor e amizade entre neto e avó; um privilégio para poucos, um luxo mesmo, que agradeço à vida todos os dias.
Imagem no Google |
Leonid Afremov (Vitebsk, União Soviética, 1955) é um pintor israelense de origem bielorrussa. É conhecido por seus quadros coloridos e alegres e por sua técnica de pintura peculiar: uso de espátula para pintura com tinta a óleo.
Graduou-se em 1978 na Escola de arte de Vitebsk, fundada por Marc Chagall em 1921. Afremov é um dos mais notáveis membros da escola, assim como Kazimir Malevich e Wassily Kandinsky. Viveu trinta e cinco anos na União Soviética, onde trabalhava pintando pôsteres de propaganda para o governo comunista. Descontente por ter o governo lhe ditando o que e como pintar, mudou-se para Israel em 1990.
Em Israel, conseguiu, em duas semanas, um emprego em uma agência de publicidade, pintando outdoors. Pouco antes de uma exposição, invadiram, roubaram e vandalizaram seu estúdio. Sua obra foi mal recebida: as pinturas de homens e mulheres nus chocaram a sociedade, assim como a representação de músicos de jazz negros foi mal vista por quem julgava que o artista deveria representar israelenses. Ademais, Leonid sentiu-se discriminado por não ser um israelense nato de modo que, em 2001, migrou para os Estados Unidos da América.
Nos Estados Unidos, viveu primeiramente em Nova Iorque, onde alcançou grande sucesso. Seus quadro são expostos lado a lado com artistas como Rembrandt. Suas obras são expostas em mais de sessenta galerias da Nova Zelândia, Austrália, África, Israel e EUA. Após viver dois anos em Nova Iorque, mudou-se para Boca Raton, Flórida, onde vive atualmente com sua família pois julgava que o clima frio estava prejudicando seu trabalho, tornando-o mais sombrio e menos vívido.
Leonid é casado, sua esposa chama-se Inna. Possuem dois filhos, David e Boris.
Graduou-se em 1978 na Escola de arte de Vitebsk, fundada por Marc Chagall em 1921. Afremov é um dos mais notáveis membros da escola, assim como Kazimir Malevich e Wassily Kandinsky. Viveu trinta e cinco anos na União Soviética, onde trabalhava pintando pôsteres de propaganda para o governo comunista. Descontente por ter o governo lhe ditando o que e como pintar, mudou-se para Israel em 1990.
Em Israel, conseguiu, em duas semanas, um emprego em uma agência de publicidade, pintando outdoors. Pouco antes de uma exposição, invadiram, roubaram e vandalizaram seu estúdio. Sua obra foi mal recebida: as pinturas de homens e mulheres nus chocaram a sociedade, assim como a representação de músicos de jazz negros foi mal vista por quem julgava que o artista deveria representar israelenses. Ademais, Leonid sentiu-se discriminado por não ser um israelense nato de modo que, em 2001, migrou para os Estados Unidos da América.
Nos Estados Unidos, viveu primeiramente em Nova Iorque, onde alcançou grande sucesso. Seus quadro são expostos lado a lado com artistas como Rembrandt. Suas obras são expostas em mais de sessenta galerias da Nova Zelândia, Austrália, África, Israel e EUA. Após viver dois anos em Nova Iorque, mudou-se para Boca Raton, Flórida, onde vive atualmente com sua família pois julgava que o clima frio estava prejudicando seu trabalho, tornando-o mais sombrio e menos vívido.
Leonid é casado, sua esposa chama-se Inna. Possuem dois filhos, David e Boris.
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